A chegada do inverno agrava uma situação que já preocupa no outono: as doenças respiratórias. Com as baixas temperaturas e o tempo seco, tosse, coriza, espirro, dificuldade para respirar e febre logo dão as caras, preocupando pais e lotando os consultórios de pediatras.
Entre as doenças mais comuns, gripe, rinite, bronquiolite, faringite, laringite, conjuntivite, asma e sinusite lideram nesta época. Mas é preciso cautela na abordagem de tratamento e também nas formas de prevenção.
Como agir?
Antes de tudo, o pediatra deve ser sempre consultado. O ideal é que ele faça a avaliação e indique um tratamento. Não é preciso levar ao PS ao primeiro sinal de tosse, para evitar o contato com mais crianças doenças e correr o risco de uma piora no quadro.
Levar a criança ao hospital só em caso emergencial, como falta de ar, febre persistente por mais de 72 horas, sangramento, crise convulsiva ou mudanças neurológicas, como quando a criança se mostra apática e com extrema sonolência.
Tem como prevenir?
A gripe pode ser prevenida com a vacinação, que tem uma campanha anual e fornece a imunização de forma gratuita para as crianças todos os anos.
As demais infecções podem ser evitadas com cuidados básicos na rotina:
Evitar aglomerações e lugares pouco arejados;
Manter a casa arejada, abrindo janelas diariamente;
Garanta a hidratação das crianças, que tendem a sentir menos sede, para evitar o ressecamento das mucosas;
Em dias mais secos, coloque bacias com água em casa ou aposte no umidificador;
Troque a roupa de cama semanalmente;
Lembrar a criança de lavar as mãos com frequência;
Higienizar brinquedos de uso diário, especialmente se forem compartilhados com outras crianças;
Mantenha a oferta de frutas, legumes e verduras, mesmo nas férias, para fortalecer o sistema imunológico dos pequenos.